Bolsonaro Enfrenta Suspeita de Pneumonia Viral e Continua em Recuperação: Saiba Mais!

Na manhã de hoje, novos exames indicaram progressos significativos na recuperação de Jair Bolsonaro após a delicada cirurgia realizada em abril. No entanto, uma tomografia revelou suspeitas de pneumonia viral, conforme afirmado por seu médico. A situação se manifestou na semana passada quando os primeiros sinais começaram a aparecer. Para ajudar no tratamento, Bolsonaro foi submetido a exames de sangue e urina e passou por uma tomografia de tórax e abdômen. Seguindo recomendação médica, ele tomará antibióticos durante alguns dias.
Ao sair do hospital, às 11h30, o ex-presidente relatou sentir-se um pouco tonto, mas bem. Ele compartilhou que a condição é rara e de difícil diagnóstico, um problema que já enfrentou anteriormente. Aos 70 anos, Bolsonaro reflete sobre os efeitos que a idade pode ter na saúde e recorda que já passou por sete cirurgias.
Em declarações, o ex-presidente mencionou episódios recorrentes de soluços, que só cessam após vômitos. "É uma crise que dura às vezes uma semana inteira, 24 horas por dia", explicou, associando-o à cicatriz deixada pela facada sofrida durante a campanha de 2018. Seu médico pontuou que não há nenhuma obstrução no trato digestivo e que o processo de recuperação após a cirurgia está dentro do esperado.
Os exames estavam inicialmente agendados para duas semanas atrás, mas foram adiados devido a um julgamento no STF, que requer a presença de Bolsonaro. Ele garantiu que as cirurgias também implicaram na sua saúde geral, necessitando de um novo olhar sobre seus hábitos alimentares. "O que estou negociando com ele é a forma de se alimentar", destacou o médico Cláudio Birolini, sugerindo a importância de mastigação adequada e menos conversas durante as refeições.
Birolini reforça que o ex-presidente está autorizado a comer o que desejar, desde que seja de forma pausada, visando melhorar a digestão. Apesar das suas condições, Bolsonaro manteve sua agenda pública, com algumas restrições. A recomendação médica é de que ele descanse nos próximos dias, alertando que agendas lotadas podem prejudicar seu quadro clínico, especialmente após uma intervenção cirúrgica que durou 12 horas em abril.
Ainda assim, Bolsonaro confirmou presença na manifestação programada para o próximo domingo na avenida Paulista às 14h. Há também uma viagem planejada para Belo Horizonte na quinta, que o médico aconselhou cancelar para preservar a saúde do ex-presidente. Bolsonaro, no entanto, ainda não decidiu se seguirá tal recomendação. Ao sair do hospital, ele estava usando um aparelho para monitorar a pressão arterial, que apresentou variações preocupantes durante as três semanas de hospitalização pós-cirúrgica.
Recentemente, Bolsonaro esteve em Goiás quando seu estado de saúde apresentou sinais de alerta. A emergência aconteceu na quinta-feira durante um evento público em Aparecida de Goiânia. No discurso, ele soltou um soluço forte e justificou que não estava bem, mencionando vômitos diários fortes. Na manhã de sexta-feira, participou brevemente de um churrasco em um frigorífico em Goiânia, mas precisou repousar devido ao mal-estar. Não melhorando, optou por retornar à sua residência em Brasília.
Este não é o primeiro caso de interrupção em suas viagens por razões de saúde neste ano. Em abril, Bolsonaro se viu forçado a abandonar compromissos no Rio Grande do Norte após sentir-se mal em Santa Cruz. Ele foi emergencialmente levado para Natal e precisou de internação urgente. Posteriormente, foi transferido para Brasília em UTI aérea, antes de se submeter à cirurgia avaliada pelo médico Cláudio Birolini como "extremamente complexa". Naquele período, o ex-presidente permaneceu internado por três semanas, enfrentando sua sétima cirurgia ligada ao atentado.