Silas Malafaia Critica Intimação do STF a Bolsonaro na UTI: ‘Falta de Afeto Natural’
O pastor Silas Malafaia, figura proeminente entre os apoiadores de Jair Bolsonaro, expressou forte indignação durante uma visita ao ex-presidente na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília. Este encontrou com Bolsonaro ocorreu na quarta-feira, 23 de abril, e chamou a atenção principalmente por suas críticas contundentes à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de enviar um oficial de justiça para intimar Bolsonaro em pleno hospital. Malafaia não economizou nas palavras ao questionar o ato do Ministro Alexandre de Moraes, encarregado do procedimento, enfatizando sua perplexidade frente à atitude de Moraes. Segundo ele, o ex-presidente está sob a influência de medicamentos que afetam seu estado mental. Em um vídeo gravado ao lado de Bolsonaro, Malafaia comentou: "Estou de boca aberta, como o ministro Alexandre de Moraes manda um oficial de Justiça aqui no CTI para intimar Jair Messias Bolsonaro? Eu queria entender onde chega a maldade e a falta de afeto natural de um cara desses". O teor das declarações de Malafaia trouxe à tona discussões intensas sobre ética e procedimento jurídico, especialmente quando um ex-chefe de Estado está em condição debilitada. Atualmente, a CNN aguarda um retorno do STF acerca das observações do pastor. A origem desta intimação reside na abertura de um processo contra Bolsonaro no Supremo por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado. No mês anterior, ele foi formalmente acusado, e agora tem um prazo de cinco dias para apresentar sua defesa preliminar. Nesse mesmo vídeo polêmico, Malafaia salientou: "Você [Moraes] deu prazo de cinco dias para Bolsonaro responder a uma intimação. O cara está debaixo de remédios poderosíssimos, que fazem até ele ter variação mental. Que vergonha!" O clérigo deixou claro sua insatisfação, ainda que não estivesse mais fisicamente ao lado de Bolsonaro na gravação. Detalhes adicionais, obtidos através de uma declaração de Bolsonaro à CNN, relatam que o oficial de Justiça entrou na UTI com documentação para que ele assinasse, permanecendo no local por mais de dez minutos. Esse episódio foi registrado e circula pela internet atualmente. Em resposta oficial, o STF emitiu uma nota justificando suas ações. A Corte explicou que a participação de Bolsonaro em uma transmissão ao vivo no dia 22 de abril indicou que ele estava apto a ser formalmente notificado. "A citação dos réus (Núcleo 1) informando o início da ação penal e a intimação para apresentação de defesa foram determinadas em 11 de abril. Todos os réus já haviam sido citados entre os dias 11 e 15 de abril", pontuou a Suprema Corte. A comunicação ainda afirma que, devido à hospitalização do ex-presidente, foi adiada a intimação até um momento mais oportuno. No entanto, a live de Bolsonaro serviu de evidência de sua capacidade de receber a intimação de forma oficial no dia 23 de abril. O episódio tem gerado intensas repercussões ao questionar limites entre procedimentos legais e humanidade, alimentando debates sobre ética judicial e tratamento com respeito às circunstâncias de saúde do indivíduo. É um cenário que promete esquentar ainda mais os ânimos em Brasília e ao redor do Brasil. Como você vê esses desdobramentos? Compartilhe sua opinião nos comentários abaixo e nos diga como acredita que a situação deve ser conduzida. Continue acompanhando as atualizações sobre este caso e outros fatos, acessando nosso portal.