Flávio Bolsonaro Critica Vigilância Intensa ao Ex-Presidente Jair Bolsonaro

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) manifestou sua insatisfação com a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que ordenou vigilância contínua para monitorar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em sua residência em Brasília, onde cumpre prisão domiciliar. Em um tom crítico, Flávio argumentou que o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, não deveria desviar os policiais de suas funções principais, que seriam proteger a sociedade, insinuando que Rodrigues estaria "com abstinência" de escutar conversas de Bolsonaro. "Como Andrei não tem mais celular pra apreender, deve estar com abstinência de ouvir conversas alheias de pessoas inocentes e depois se divertir vazando pra imprensa, com a certeza de sua impunidade", disse ele.
Flávio Bolsonaro nega veementemente qualquer intenção de seu pai, Jair Bolsonaro, de fugir do país, enfatizando que o ex-presidente escolheu permanecer no Brasil, mesmo frente aos desafios legais que enfrenta. "Bolsonaro optou por ficar aqui no Brasil e não baixar a cabeça ante as covardias e humilhações a que está sendo submetido ao longo de todo esse processo manipulado por Alexandre de Moraes", declarou o senador, reforçando a ideia de que todo o processo é injusto.
O senador também expressou sua crença de que Jair Bolsonaro mantém um significativo capital político, apesar dos problemas judiciais que o cercam e da iminência de seu julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Flávio, a intenção por trás da vigilância seria humilhar um ex-presidente considerado, por ele, honesto. "Eles sabem que Bolsonaro é inocente e que não tem a menor chance de ele fugir, mas querem humilhar um ex-presidente da República honesto e amado por milhões de brasileiros achando que isso vai diminuí-lo. Não vai! A cada dia que passa, Bolsonaro está mais forte!"
Entretanto, vozes distintas no cenário político brasileiro continuam a somar suas análises a esse contexto. Reinaldo Azevedo observa que a direita antinacional estaria ajudando o presidente Lula a definir um novo slogan político, enquanto Dora Kramer sugere que a criação de uma União Progressista enfraquece Bolsonaro. Josias de Souza argumenta que a vigilância constante torna a hipótese de prisão preventiva menos provável e Wálter Maierovitch expressou surpresa em saber que a casa de Bolsonaro ainda não estava sob vigilância.
A redação procurou por comentários futuros do diretor-geral da PF, Andrei Passos Rodrigues, no entanto, não obteve resposta até o momento da publicação desta matéria. O espaço para esclarecimentos continua disponível, reiterando o compromisso com a cobertura imparcial e informativa.
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