Sexta-feira 13 Agitada: Xandão, Bolsonaro e o Caos Político no Brasil

Acordamos de forma turbulenta nesta sexta-feira 13. A noite anterior foi marcada por acontecimentos que deixaram o cenário político brasileiro em ebulição. Alexandre de Moraes tomou medidas drásticas no meio da madrugada, ordenando que a Polícia Federal fosse atrás de Mauro Cid e Gilson Machado para prendê-los antes que a luz do dia surgisse. A suspeita? Um plano para escaparem do Brasil, facilitado por cidadania portuguesa na manga, prontos para um "adeus definitivo". Mauro Cid, antigo ajudante de ordens de Bolsonaro, foi o centro das atenções com especulações de fuga iminente. A Polícia Federal seguiu as pistas de movimentações internacionais da família de Cid e alertou a Procuradoria-Geral. A resposta de Moraes foi imediata, com uma ordem de prisão emergencial que não durou muito. Rapidamente, o cenário mudou. No amanhecer, Xandão voltou atrás em sua decisão, substituindo a prisão por uma tornozeleira eletrônica e cancelando o passaporte de Cid. As razões para esse recuo ainda são nebulosas. Será que Mauro Cid realmente estava planejando se evadir, ou alguém tentou sobrepujá-lo em astúcia? Enquanto isso, Bolsonaro, sempre ativo nas redes sociais, explodiu no Twitter com apelos para que a delação de Cid fosse anulada, descrevendo o processo como uma "ação política disfarçada de processo penal". O ex-presidente também clamou pela liberdade de aliados próximos, incluindo Braga Netto. Em meio a tudo isso, a revista Veja publicou mensagens polêmicas supostamente ligadas a Cid, alimentando ainda mais as chamas do caos político. A defesa do ex-ajudante de ordens, contudo, refuta essas mensagens, alegando falsidade e solicitando ao STF uma investigação para identificar quem está por trás dessas acusações. Mas há mais sob a superfície. Toda a família Cid viajou para os Estados Unidos recentemente, bem no mês de maio, o que gerou desconfiança. Segundo Mauro Cid, era apenas uma viagem familiar para celebrar o aniversário de sua sobrinha, com promessa de voltar ao Brasil até o dia 20. No meio desse mafuá político, Gilson Machado, ex-ministro do turismo, também teve sua parcela de drama. Acusado de tentativa de obstrução de justiça, foi transformado, ainda que brevemente, em hóspede indesejado do sistema penal brasileiro. No entanto, sua estadia atrás das grades durou menos de um dia, já que Alexandre de Moraes emitiu uma nova ordem de soltura. Em um cenário global, Benjamin Netanyahu, o líder de direita de Israel, intensificou tensões no Oriente Médio com seu ataque ao Irã, elevando o risco de uma guerra nuclear. Enquanto isso, o governo americano mantém uma distância cautelosa, negando qualquer apoio aos ataques. Voltando ao Brasil, o general Paulo Sérgio Nogueira, antigo ministro da Defesa de Bolsonaro, virou manchete ao pedir "escusas" a seu advogado após protagonizar uma cena hostil durante um interrogatório no STF. Já o PSDB, em águas turbulentas políticas, protagonizou mais um fracasso ao anunciar a suspensão de sua fusão com o Podemos devido a um impasse em acordos de comando da nova legenda. No meio de tantas reviravoltas, os tucanos permanecem sem um caminho claro. Em suma, esta sexta-feira 13 trouxe à tona um retrato agitado e imprevisível do cenário político brasileiro, reacendendo questões e levantando novos desdobramentos futuros.