Trump Estende Prazo para Venda do TikTok nos EUA com Novo Acordo Emergente

O cenário digital entre Estados Unidos e China ganha novos capítulos com a recente decisão do presidente Donald Trump. Nesta terça-feira, 16 de agosto, Trump assinou um decreto que estende até dezembro o prazo para que as operações do TikTok nos Estados Unidos sejam vendidas. A ByteDance, empresa china dona da popular plataforma, agora tem mais 90 dias para encontrar compradores americanos, após três prorrogações anteriores. O alívio temporal parece vir junto de um entendimento diplomático emergente. "Temos um acordo sobre o TikTok", afirmou Trump, destacando a intenção de grandes corporações de adquirirem a operação, apesar de não entrar em detalhes. Na sexta-feira, 19 de agosto, é esperada uma ligação entre Trump e o presidente chinês Xi Jinping para confirmar o progresso do acordo.
No cerne das discussões, a questão de quem controlará o TikTok nos Estados Unidos tem atraído atenção. Segundo informações do Wall Street Journal, Oracle, Silver Lake e Andreessen Horowitz estão entre os investidores que estariam liderando uma nova empresa para operar o TikTok. Este consórcio deve deter cerca de 80% das ações, enquanto investidores chineses conservariam a participação remanescente. Inclui-se ainda uma diretoria norte-americana, com a presença de um membro indicado pelo governo dos EUA. Para os usuários, uma transição para um novo aplicativo está no horizonte, já que uma alternativa está em fase de testes.
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Essa disputa pelo TikTok é uma peça de um quebra-cabeça maior entre as duas nações, abrange negócios, políticas tarifárias e exportação tecnológica, tendo alcançado um estágio preliminar de consenso em 15 de agosto, antes do acordo ser paralisado devido às tensões tarifárias. Historicamente, o Congresso dos Estados Unidos aprovou em 2024 uma lei que exige da ByteDance a venda do TikTok para evitar espionagem de dados dos usuários por parte do governo chinês. Contudo, a empresa chinesa constantemente refuta tais alegações, mencionando que a Oracle armazena dados dos usuários locais em seus servidores americanos e que toda a moderação é feita nos Estados Unidos.
Curiosamente, Trump, ao reassumir o posto em janeiro, não deu início à aplicação dessa lei, argumentando que poderia causar descontentamento entre os usuários e prejudicar veículos de comunicação política. Afinal, Trump possui 15 milhões de seguidores no TikTok, sendo uma plataforma que reconhece como influente em suas campanhas eleitorais, ilustrando a complexidade entre a diplomacia aberta e interesses pessoais. A administração atual da Casa Branca até criou uma conta oficial no TikTok recentemente, aumentando a presença no digital.
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